Apresentação
As eleições do IFPA poderão utilizar o SIGEleição que permite a realização de eleições através da Internet Trata-se de um modulo do SIG Desenvolvido pela UFRN conforme Nota Técnica 8/2021 UFRN, com documentação técnica e de usuário, facilitando assim o processo de operação.
DIFERENÇAS ENTRE URNA ELETRÔNICA E SISTEMA ELETRÔNICO DE VOTAÇÃO
Urna Eletrônica |
Sistema Eletrônico de Votação |
A atual Constituição traz a obrigatoriedade do voto eleitoral, exceto para os analfabetos, os menores de idade e para os idosos maiores de 70 anos. | Voto Facultativo no IFPA: O voto facultativo é a escolha livre, a opção consciente por excelência. |
A urna eletrônica é um microcomputador (hardware) de uso específico para eleições, com as seguintes características: resistente, de pequenas dimensões, leve, com autonomia de energia e com recursos de segurança. |
Sistema Eletrônico de Votação é uma ferramenta (software), segura e que permite o acompanhamento do voto por cada eleitor: este é o Sistema Helios, desenvolvido em pela Universidade Católica de Louvain, na Bélgica, em parceria com pesquisadores da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. Ainda incipiente, o sistema foi utilizado na eleição de reitor na universidade Belga. |
Dois terminais compõem a urna eletrônica: o terminal do mesário, onde o eleitor é identificado e autorizado a votar, e o terminal do eleitor, onde é registrado numericamente o voto. |
Um terminal compõe a urna eletrônica on-line. Como não existe o terminal do mesário o sistema fica disponível para o eleitor por todo o período de votação.
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O terminal do mesário possui um teclado numérico, onde é digitado o número do título de eleitor, e uma tela de cristal líquido, onde aparece o nome do eleitor, se ele pertence àquela seção eleitoral e se está apto a votar (formato PDF). Antes da habilitação, nas seções onde háidentificação biométrica, o eleitor tem sua identidade validada pela urna. Desta forma, um eleitor não pode votar por outro. |
Segundo Ben Adida, um dos idealizadores do projeto, este sistema “permite que qualquer participante verifique se seu voto foi capturado corretamente, e que qualquer observador verifique se todos os votos foram contados corretamente”, o que significa que além dos próprios eleitores, o trabalho de observadores também seria facilitado no acompanhamento dos votos computados. |
A urna eletrônica somente grava a indicação de que o eleitor já votou. Pelo embaralhamento interno e outros mecanismos de segurança, não há nenhuma possibilidade de se verificar em quais candidatos um eleitor votou, em respeito à Constituição Federal brasileira, que determina o sigilo do voto. |
Isso é o que eles chamam de “eleição de auditoria aberta”, pois o processo de auditoria dos votos estará aberto e disponível para qualquer um, possibilitando que cada cidadão e observador verifique os votos computados. |
Três pequenos sinais visuais (LEDs) auxiliam o mesário, informando-o se o terminal está disponível para o eleitor, se já completou o voto e se a urna eletrônica está funcionando ligada à corrente elétrica ou à bateria interna. |
Para não ter problemas com segurança, o Helios utiliza avançadas técnicas de criptografia, codificando o voto e somente desfazendo esta decodificação em seu destino final, no momento da contagem. Esta técnica é conhecida como criptografia de chave homomórfica, onde uma chave pública é utilizada para criptografar alguma informação (neste caso o voto). |
Caso ocorra algum problema com a urna eletrônica durante a votação, serão adotados procedimentos de contingência para saná-lo. |
Além de manter o sigilo, estes códigos utilizados são provas matemáticas de que o voto foi computado corretamente, colaborando para diminuir o número de fraudes. |
Fonte: Tribunal Superior Eleitoral |
Fonte: Site Inovação Tecnológica |
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